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terça-feira, 29 de abril de 2008

O ritmo.

Acontece assim, começa. Simples. Começa; no começo é acelerado, uma vontade incontrolável, quase como fome, de ver, de sentir, de tudo... Tudo passa ao mesmo tempo, confunde; uma confusão gostosa, intensa, acelerada; impossível de comparar ou medir.
Depois do começo as coisas desaceleram, às vezes esfriam, mas dessa vez não. Desacelerou, e continua bom. Aos poucos definimos nosso próprio ritmo, que pode ser rock ou bossa nova, house ou trance, a gente decide na hora; é nosso ritmo.
Nosso ritmo é sempre o melhor, acontece na hora certa, é intenso, mas agora sem pressa, é só gostar, e a gente já sabe. Simples. Gostar. Leve e sem culpas. Sem jogos. As minhas metáforas você entende, e quase lê as entrelinhas. A letra que embala o ritmo. O ritmo que embala a letra.
Quando você disse "aos pouquinhos" eu até duvidei, mas agora entendo. A liberdade do 'aos pouquinhos' não quebra nosso ritmo, é ela que dá cadência à nós dois; nos permite a leveza e o alívio de cada um ser um, e de dois juntos serem um par.

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