Eu sei que você já sabe que foi o mais fantástico de todos, mas a única maneira que encontrei para voltar a escrever foram essas cartas pra você (apesar de elas serem mesmo pra mim). Desculpe-me por expor assim.
Eu tenho existido de um jeito estranho ultimamente, sei que me falta alguma coisa, e quando finalmente acho que a encontrei e posso descansar, ela some, voa, evapora. Apesar disso, aprendi contigo, e tenho segurado muito bem a minha onda.
Sinto tua falta, e sinto falta de tanta gente também. Sinto falta de conversar contigo sobre as minhas coisas e de ouvir um "tenho orgulho de quem tu estás te tornando, menina". Acho que ando sem ter pra quem contar essas minhas coisas.
É, ando sem ter pra quem contar. Talvez eu tenha ficado quieta demais, e tenha me habituado a ficar quieta, mesmo quando preciso gritar. Tem coisas que só você e esses cantos do meu quarto sabem. Tem coisas que ninguém mais deve ouvir.
Tem dias que eu sou surda, e nem eu devo ouvir certas coisas. Eu continuo fazendo escolhas erradas aqui e ali, mas nada que te decepcionaria, prometo. Tenho orgulho de você ser essa parte tão forte do que eu estou me tornando, menino. Sei que estás aí, sempre. Obrigada, sempre.
- para ler ouvindo: Death Cab for Cutie - Transatlanticism
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