"Pois esse impulso ás vezes cruel, porque não permite que
nenhuma dor insista por muito tempo, te empurrará quem sabe para o sol, para o
mar, para uma nova estrada qualquer e, de repente, no meio de uma frase ou de um
movimento te surpreenderás pensando algo assim como 'estou contente outra
vez'."(Caio F. Abreu)
A diferença entre nós e os outros, é que eles sabem onde ir e quando parar. Nós confundimos, mas nem sempre é ruim confundir. Ser confuso traz problemas, é bem verdade...Ainda assim, a confusão também permite ir além.
Se não sabemos onde parar, vamos além. Por vezes além demais, e nada pode ser bom em demasia; mas o ir além é necessidade nossa, ver limites de perto e saber do que são feitos eles.
Saber de que são feitos os limites, saber de que somos feitos. Que material há em nós que leva além, que confunde? O que nos faz ignorar as placas de pare e os limites de velocidade? Percebemos os sinais, e temos consciência da direção. O sentido. A diferença é que sempre queremos ver para onde os caminhos levam.
As janelas do carro abertas e o vento. De repente, 'estamos contentes outra vez'.
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