Se era só por querer outro texto dedicado à você, aqui está seu texto. Mas dessa vez não é bonito, não é romântico, não tem amor, nem sequer tem raiva. Tem o que te cabe do meu peito, e eu tô te dando isso, já não me serve. Preciso de mais espaço.
Preciso de todo o meu coração de volta.
Não me diz mais nada, eu cansei das tuas brincadeiras e das tuas mentiras. Eu não sou mais sua Babboo, pára! Eu não sou mais criança. As mãos são pequenas, sim, mas elas são minhas. Fugir e se esconder não adianta sabe, você vai lembrar do que fez, e eu te perdoei por isso. Perdoe-se, agora. E esqueça.
Não espere que eu vá te esperar, não espere que eu fique aqui até você voltar. Eu vou embora, eu vou andar, eu vou seguir, como segue o baile; vou dançar com outros pares, vou dançar outra música, mais feliz. A perfeição, era a perfeição, eu sei, mas até a perfeição pode falhar.
A lógica se foi, meus conselhos de amiga não te serviram, meus carinhos não te serviram, meus beijos não te serviram, minha mãos pequenas, são grandes demais pra você. Aprenda a não subestimar, moço. Aprenda a amar de verdade, e aí... talvez você me entenda.
Simplista. Sim. Porque é simples. E eu, que legal, sou feliz assim.
Preciso de todo o meu coração de volta.
Não me diz mais nada, eu cansei das tuas brincadeiras e das tuas mentiras. Eu não sou mais sua Babboo, pára! Eu não sou mais criança. As mãos são pequenas, sim, mas elas são minhas. Fugir e se esconder não adianta sabe, você vai lembrar do que fez, e eu te perdoei por isso. Perdoe-se, agora. E esqueça.
Não espere que eu vá te esperar, não espere que eu fique aqui até você voltar. Eu vou embora, eu vou andar, eu vou seguir, como segue o baile; vou dançar com outros pares, vou dançar outra música, mais feliz. A perfeição, era a perfeição, eu sei, mas até a perfeição pode falhar.
A lógica se foi, meus conselhos de amiga não te serviram, meus carinhos não te serviram, meus beijos não te serviram, minha mãos pequenas, são grandes demais pra você. Aprenda a não subestimar, moço. Aprenda a amar de verdade, e aí... talvez você me entenda.
Simplista. Sim. Porque é simples. E eu, que legal, sou feliz assim.
***
(não sei dizer o que há em ti que fecha
e abre; só uma parte de mim compreende que a
voz dos teus olhos é mais profunda que todas as rosas)
ninguém, nem mesmo a chuva, tem mãos tão pequenas.
E. E. Cummings
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