Questions.

É que às vezes eu paro pra me perguntar sobre as coisas, e me surpreendo muito, e me decepciono muito.
Hoje me peguei procurando silenciosamente as pessoas que realmente me apóiam e me dão forças pra continuar e não desistir, e durante essa busca passaram milhões de pessoas pela minha cabeça, e em cada uma delas eu parava, e pensava um pouco, e lembrava um pouco, e me surpreendia, ou me decepcionava... E perdida entre tantos pensamentos, vim parar aqui, com insônia.
By the way, eu percebi que meu blog parece egoísta, que eu só falo sobre mim, e por um minuto me senti mal por isso... Mas, veja bem, sobre o mundo, sobre música, sobre poesia, sobre literatura, sobre arte, sobre política e economia; sobre tudo isso eu falo com outras pessoas, sobre tudo isso eu sinto que posso falar com outras pessoas; não sobre mim. É muito fácil encontrar alguém na rua e contar como foi minha viagem, ou discutir a qualidade do novo cd do Green Day, ou comentar aquela partida de futebol do Figueira no domingo. Encontrar alguém pra ouvir você falar de você mesmo, e conversar sobre o que você sente, é fácil assim? Pra mim não.
E enfim as questões que me assombam toda noite voltam, e buuuuuuuh, tem vezes que elas nem parecem tão assustadoras, mas hoje elas pareceram, e causaram insônia mais uma vez. "Como explicar o inexplicável? Como descrever sentimentos? Como convencer as pessoas de que eles não são mais tão abstratos assim? É mais fácil ficar sozinha do que tentar? Será que eu estou presa? Será que eu já morri? Quem vai me responder isso?"